terça-feira, 4 de setembro de 2007

O ULTIMATO BOURNE


O FILME DE AÇÃO DO ANO

Ultimato Bourne talvez não seja a melhor estréia de 2007, mas certamente é a mais eletrizante até o momento. E, diferente de outras continuações lançadas neste ano, temos aqui um longa-metragem que fecha sua franquia com louvor.
Como se trata do encerramento da trama que teve início com o filme de 2002, não há muito o que falar da história. Tudo começa com a publicação de uma matéria que expõe informações sobre o projeto que deu origem à Jason Bourne, o que leva o próprio a partir em busca da fonte do jornalista. Buscando a verdade sobre seu passado, o agente desmemoriado corre atrás de pistas de país em país, uma gincana comum em filmes de espionagem. Mas se, a exemplo de Missão Impossível, do Brian de Palma, Ultimato Bourne traz poucas seqüências de ação, em compensação é generoso com o tempo dedicado a elas, explorando o que de melhor o plot tem a oferecer, que é o jogo de gato e rato entre Jason Bourne e as agências de inteligência.
A edição em tons de videoclipe não é novidade pra ninguém, mas o longa-mertragem tem o mérito de utlizar este e outros elementos com maestria, orquestrando cenas de extrema tensão. E é interessante reparar a contribuição da discreta trilha sonora, cujo motivo principal repetitivo, bem articulado com uma câmera nervosa, faz o pobre coração do espectador disparar.
Vale destacar também a forma criativa como o segundo e o terceiro filme da série são intercalados. Quem assistir (ou rever) Supremacia Bourne pouco antes de ver este novo longa, vai entender do que estou falando.

Nota: 8 (de dez)

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