terça-feira, 24 de junho de 2008

Millenium (1996-1998)


Antes de C.S.I., antes de Criminal Minds, antes de Dexter, havia Frank Black, protagonista da finada série Millenium. Ele é um ex-agente do FBI que atua como consultor da polícia de Seattle. Logo no pertubador episódio-piloto, o espectador descobre que o homem tem um dom sobrenatural: uma vez na cena de um assassinato, ele pode sintonizar a mente do criminoso e entender suas motivações. O atormentado protagonista vê o dom como uma maldição, mas não hesita em empregá-lo. Seu trabalho é a forma que encontra para fazer do mundo um lugar mais seguro para sua esposa e a pequena filha do casal.

Milllenium estreou em 1996 pelas mãos de Chris Carter, o mesmo criador de Arquivo X. A proposta, a princípio, era diferente. A série lidaria com o horror nosso de cada dia, limitando o lado sobrenatural à habilidade quase mediúnica de Frank Black. Mas à medida que as três temporadas foram se desenrolando, muita coisa mudou. No final do primeiro ano, Chris Carter passou a se concentrar no longa-metragem de Arquivo X e deixou dois escritores e produtores desta última responsáveis por Millenium. Foi o que deu início à segunda, melhor e mais sobrenatural temporada da série, sendo também a mais criativa, com alguns episódios mais experimentais.

O seriado tinha vários trunfos. Roteiristas experientes, um diretor de fotografia com filmes de Hitchcock no currículo e Lance Henriksen, ator que encontrou o papel que lhe valeu três indicações seguidas ao Globo de Ouro. Quem assistir ao making off da primeira temporada vai perceber como a preparação do personagem foi meticulosa. O elenco de apoio tem ainda Terry O'Quinn, mais conhecido por seu papel como John Locke na série Lost.

Como muitas boas séries, Millenium terminou cedo. Resta aos apreciadores de bons suspenses correr atrás das temporadas em DVD e se arrepiar quando começar uma das aberturas mais assustadoras que a televisão já viu...

Nota: 8,0 (de dez)

1 Comentários:

Blogger Galdir Reges disse...

queremos do batemá!

21 de julho de 2008 às 10:38  

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