Longe Dela
O amor na terceira idade é um elemento não muito presente na filmografia estadunidense. Talvez não haja muito interesse no assunto, mesmo. Uma pena, já que não são poucos os desafios que vêm depois do "pode beijar a noiva". No caso de Longe Dela, o problema em si está presente em qualquer momento de qualquer relacionamento. A trama gira em torno do conflito entre amor e posse.
Fiona e Grant são casados há quase quarenta anos, e se amam profundamente. Mas ela começa a apresentar problemas de memória e é diagnosticada com Alzheimer. A evolução da doença leva-os a decidir pela internação em uma casa especializada. Como é praxe na instituição, ele não poderá ver Fiona nos primeiros trinta dias, para não comprometer o período de adaptação. O problema é que após esse tempo ela já não reconhece Grant e passou a se interessar por um ex-namorado que está internado no mesmo lugar.
Guardando os devidos méritos a Julie Christie pela interpretação indicada ao Oscar, é o ator Gordon Pinsent quem mais brilha em cena. Seu personagem precisa decidir o que fazer com o amor e devoção pela esposa cuja vida pode não mais ter um lugar para ele. Esse conflito e a angústia da resignificação são tratados com extrema delicadeza pelo roteiro de Sarah Polley, atriz que já era quase um selo de qualidade dos filmes em que atua e que começou a carreira de diretora com pé direito.
Nota: 8,0 (de dez)
Fiona e Grant são casados há quase quarenta anos, e se amam profundamente. Mas ela começa a apresentar problemas de memória e é diagnosticada com Alzheimer. A evolução da doença leva-os a decidir pela internação em uma casa especializada. Como é praxe na instituição, ele não poderá ver Fiona nos primeiros trinta dias, para não comprometer o período de adaptação. O problema é que após esse tempo ela já não reconhece Grant e passou a se interessar por um ex-namorado que está internado no mesmo lugar.
Guardando os devidos méritos a Julie Christie pela interpretação indicada ao Oscar, é o ator Gordon Pinsent quem mais brilha em cena. Seu personagem precisa decidir o que fazer com o amor e devoção pela esposa cuja vida pode não mais ter um lugar para ele. Esse conflito e a angústia da resignificação são tratados com extrema delicadeza pelo roteiro de Sarah Polley, atriz que já era quase um selo de qualidade dos filmes em que atua e que começou a carreira de diretora com pé direito.
Nota: 8,0 (de dez)
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