A Culpa é do Fidel!
O Cinemark, há tempos, exibe bons filmes em Salvador com ingressos baratos na Sessão Cinecult. Nesta semana, vale conferir este belo filme francês de Julie Gravas. A cineasta parece ter herdado do pai o gosto por filmes políticos. Mas A Culpa é do Fidel! passa longe das angústias e acidez dos filmes de Costa-Gravas. Pela ternura e delicadeza do roteiro, lembra mais as desventuras do dedicado Alexander Kerner de Adeus, Lênin!, quando fatos políticos levam pessoas comuns a terem sua rotina virada de pernas pro ar.
Essa menininha aí em cima é Anna de la Mesa. O sobrenome é estranho, mas é o menor dos problemas dela. Levava uma vida tranquila com os pais e o irmão caçula em uma bela casa na França, onde tudo estava em perfeita ordem. Até que seu tio espanhol é preso e morto por suas convicções políticas. Subitamente, os pais de Ana se tornam ativistas e se engajam na causa comunista. Mas como explicar pra menina que diabos é um comunista? Por que ela não pode mais estudar religião na escola católica? E quem são os barbudos que passam a andar na sua casa?
Como deu pra notar, a narrativa se concentra nas mudanças vivenciadas pela pequena protagonista, e não dá pra não falar o óbvio: esta Nina Kervel-Bey é um achado. A atriz-mirim está sempre com um olhar que oscila entre o tédio e a irritação frente à nova condição, e consegue convencer o espectador das transformações que começam a se passar dentro dela. A cena em que se depara sozinha com os amigos comunistas dos pais é ao mesmo tempo singela e hilariante.
Fica a dica.
Nota: 8,0 (de dez)
Essa menininha aí em cima é Anna de la Mesa. O sobrenome é estranho, mas é o menor dos problemas dela. Levava uma vida tranquila com os pais e o irmão caçula em uma bela casa na França, onde tudo estava em perfeita ordem. Até que seu tio espanhol é preso e morto por suas convicções políticas. Subitamente, os pais de Ana se tornam ativistas e se engajam na causa comunista. Mas como explicar pra menina que diabos é um comunista? Por que ela não pode mais estudar religião na escola católica? E quem são os barbudos que passam a andar na sua casa?
Como deu pra notar, a narrativa se concentra nas mudanças vivenciadas pela pequena protagonista, e não dá pra não falar o óbvio: esta Nina Kervel-Bey é um achado. A atriz-mirim está sempre com um olhar que oscila entre o tédio e a irritação frente à nova condição, e consegue convencer o espectador das transformações que começam a se passar dentro dela. A cena em que se depara sozinha com os amigos comunistas dos pais é ao mesmo tempo singela e hilariante.
Fica a dica.
Nota: 8,0 (de dez)
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