1408
LEVANDO O FILME NAS COSTAS
Me lembro de ter assistido, certa vez, um dos protagonistas da série Supernatural descrever o trabalho de atuação que precisava desempenhar em uma narrativa de horror. Ele dizia que, como boa parte da tensão vem da própria imaginação do espectador, é fundamental que o ator traduza com sua expressão aquilo que o público não pode ver. Acredito que um ótimo exemplo é o trabalho de Mia Farrow em O Bebê de Rosemary. O mesmo vale para John Cusack neste 1408. Pena que o roteiro do filme não colabora tanto.
A história, vinda de um conto de Stephen King, é até interessante: um escritor especialista em casas mal-assombradas hospeda-se em um quarto de hotel onde ninguém sobreviveu por mais de uma hora. A transição criada por John Cusack de um Mike Enslin cético e sarcástico para um homem amedrontado e beirando a insanidade é a melhor coisa do longa, sendo tão convincente quanto possível, considerando que ocorre um tanto rápido demais. À medida que este processo vai se concluindo, as ameaças tornam-se cada vez menos sutis e o filme vai perdendo um pouco da boa tensão construída na primeira metade da projeção. Mesmo assim, 1408 tem seus encantos.
Filmes de terror estão sempre em época de vacas magras. Fico satisfeito quando assisto um exemplar minimamente bom.
A propósito, é melhor não ver o trailer antes de assistir o filme.
Nota: 6,0 (de dez)
A história, vinda de um conto de Stephen King, é até interessante: um escritor especialista em casas mal-assombradas hospeda-se em um quarto de hotel onde ninguém sobreviveu por mais de uma hora. A transição criada por John Cusack de um Mike Enslin cético e sarcástico para um homem amedrontado e beirando a insanidade é a melhor coisa do longa, sendo tão convincente quanto possível, considerando que ocorre um tanto rápido demais. À medida que este processo vai se concluindo, as ameaças tornam-se cada vez menos sutis e o filme vai perdendo um pouco da boa tensão construída na primeira metade da projeção. Mesmo assim, 1408 tem seus encantos.
Filmes de terror estão sempre em época de vacas magras. Fico satisfeito quando assisto um exemplar minimamente bom.
A propósito, é melhor não ver o trailer antes de assistir o filme.
Nota: 6,0 (de dez)
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