quarta-feira, 15 de agosto de 2007

ESCORREGANDO PARA A GLÓRIA


GRATA SURPRESA

Graças a Deus. Hoje meu camarada Edimário me acusou de usar este blog só pra falar mal dos filmes que assisto. Pois aqui está o primeiro a domar este monstro implacável que me tornei. E quem diria, justo uma comédia, gênero um tanto mal representado entre os últimos longas-metragens que assisti.
A princípio, não curti o cartaz, odiei o título brasileiro e, se soubesse que se tratava do mesmo produtor do irregular Com a Bola Toda, talvez eu tivesse dado meia-volta. Mas ainda que seja outra paródia
ao mundo do esporte, Escorregando para a Glória apresenta resultados bem superiores. Em vez do jogo de queimada (ou como chamamos nós, baianos, "baleado"), o que está em jogo nesta trama é a carreira de dois grandes patinadores de gelo, que se vêem obrigados a unir forças em uma competição para duplas. O primeiro problema é que eles são rivais fervorosos, que terão que aprender a pôr as diferenças de lado. O segundo, é que são homens, os primeiros a formar dupla em um grande evento.
Boa parte do humor desta história vem do constrangimento em tons de homofobia que marca os treinamentos dos rivais, interpretados pelos ótimos
Will Ferrell e Jon Heder. Além deles, destaque para o veterano Craig T. Nelson, vivendo o treinador que ajuda-os a se preparar para coreografias absolutamente hilárias. Outra grande qualidade de Escorregando Para a Glória é sua economia: o filme tem apenas bem utilizados 93 minutos de projeção, menos que Vovó Zona 2 e outras películas de tortura.

Nota: 7 (de dez)

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1 Comentários:

Blogger Hgranger / Bee disse...

Vovó Zona I eu até ri. O tipo de filme que eu não vejo NO WAY é tipo 'Todo mundo em pânico'. Lá eles.

19 de agosto de 2007 às 06:14  

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